quinta-feira, 18 de março de 2010

Relatório 15ª Oficina

"Se as palavras não são as únicas instruções para se apreender o sentido do que é dito, como exercitar a busca de outras instruções.?
Irandé Antunes

Hoje 19 de novembro nos encontramos na cidade de Feliz para darmos continuidade aos nossos encontros. Sinto-me feliz porque os cursistas são bem assíduos e participativos.
Assistimos a mensagem "O segredo do sucesso" que nos mostrou o poder das palavras.
Após vimos os vídeos "Como o brasileiro elogia uma mulher " e " O matuto vai ao cinema".
Lemos e analisamos o artigo " Um passeio pelas gírias através dos tempos".
Como atividade dividimos em dois grupos onde passaram o texto para uma linguagem formal.
Foi importante vermos tanto quanto a norma culta, quanto os dialetos, cumprem perfeitamente a sua função no ambiente em que são usados. Aprender a norma culta é ter mais uma opção do uso da língua. Quanto mais opções tivermos , mais o indivíduo vai atuar na comunidade e se desenvolver com cidadão.
A norma culta deve ser trabalhada na escola como o dialeto que o aluno deve aos poucos ir dominando. Assim socializamos a unidade 2 do TP1.
Iniciamos a unidade 3 do TP1: " O texto como centro das experiências no ensino da língua".Foi passado várias figuras onde os cursistas tinham que lê-las e analisá-las como leitor e interlocutor.
Através do slide tendo como título: " Gato feio" vimos os tipos argumentativo e o narrativo.
Foi uma troca de ideias muito significativas.
Na unidade 4 , doTP1, que trata dá "Intertextualidade", analisamos vários textos em que o escritor faz referência a outros textos.
Nossa compreensão de um texto depende de nossas experiências de vida, de nossas vivências, do nosso conhecimento de mundo, de nossas leituras.
Vimos o vídeo " Chico Bento no shopping" e fizemos a seguinte atividade: dividido em grupos cada um devería elaborar um artigo de opinião lendo uma paródia, uma parafrase ou uma mensagem.
Cada grupo apresentou o que elaborou.
Texto de um cursista:

Sociedade (músico) consumista

Já dizia Humberto Gessinger: " não vejo nada e o que eu vejo não me agrada" e assim segue a música, "o céu é só uma promessa " a letra pode não ser esta, mas o fim da história todo mundo sabe " voltamos a viver como a dez anos atrás e a cada hora que passa envelhecemos dez semanas, compramos nossas vidas e nenhum de nós diria que o tempo passa e nem tudo fica a obra inteira de uma vida."
Se estamos falando da geração X ou Y ou coca- cola , pouco importa, denominações "monoconsonânticas" ou de qualquer outro tipo servem apenas para identificar os sujeitos das pesquisas, o que vemos é que apesar de termos feito tudo o que fizemos ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais , embora alguns conceitos tenham tomados outras formas, valores como a amizade verdadeira a inclusão e o respeito a quem pensa diferente de nós nunca sai de moda.
Talvez nos falte, hoje em dia, um pouco da ingenuidade de Chico Bento e um pouco da sua consciência acerca do que é bom de verdade. A beleza de um pôr do sol não pode ser reproduzida por nenhuma lâmpada ou artefato tecnológico e o descanso ao lado de uma lagoa tranquila recompõe corpo e alma. Tais belezas nos são gratuítas e , ainda assim, por vezes escolhemos pagar caro por alguns instantes de falsa alegria, que só duram até a chegada da fatura do cartão de crédito.
As aguás de março podem levar conceitos e trazer marés de consumismo desmidido em tempos de proliferação de R$ 1,99 e apagão, porém, a inocência de personagens como Chico Bento, de muricio de Souza, nos faz pensar que borboletas sempre voltam em lugares que tenham no quintal um pé de fruta e flor e uma rede preguiçosa para deitar.

Scheila Andrioli

Terminamos lendo o " Ampliando nossas referências " do TP2.

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