quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Relatório da 8º Oficina

[...]a atividade leitora apresenta todos os traços de uma produção silenciosa: flutuação através da página , metamorfose do texto pelo olho que viaja, improvisação e expectação de significados induzidos de certas palavras, intersecções de espaços escritos, dança efêmera.
[...]esta mutação torna o texto habitável,´ a maneira de um apartamento alugado.Ela transforma a propriedade do outro em lugar tomado de empréstimo, por alguns instantes por um passante.Os locatários efetuam uma mudança semelhante no apartamento que mobilizam com seus gestos e recordações[...]
Michel de Certeau

Hoje é um dia atípico porque estamos nos encontrando numa escola vazia, pois os alunos continuam em férias por causa da Gripe A.
É melancólico ver um grande prédio vazio, sem os seus atores principais, mas estamos aqui para mais um encontro. Decidimos continuar nos encontrando, mesmo que só poderemos aplicar as atividades com os alunos quando eles voltarem.
Iniciamos com slides da poesia de Magda Soares sobre LETRAMENTO, fazendo uma retrospectiva do TP4.
Como sempre, reclamamos da falta de tempo para fazermos um bom trabalho, fizemos o encontro centralizado no TEMPO.
A dinâmica constava de cartelas previamente preparadas em cartolinas, contendo frases sobre o TEMPO. Cada cartela foi dividida em duas partes e distribuidas entre os participantes, tendo o cuidado para que as frases/cartelas de fato se complentassem. Cada elemento devería procurar o complemento de sua frase, sentar e conversar durante cinco minutos sobre o conteúdo da cartela. Após voltar ao "grupão" e ouvir cada dupla abrindo para comentários adicionais. Foi uma análise bem interessante que o "tempo" é uma questão de saber administrá-lo.

FRASES
  1. Por que o tempo é tão implacável , roubando-nos as oportunidades se não fomos suficientemente rápidos para agarrá-las imediatamente.
  2. O valor da vida não está na duração dos dias, mas naquilo que fazemos com ele.
  3. Os conseravadores são pessimistas quanto ao futuro e otimistas quanto ao passado.
  4. Não posso refletir , nem ler, ando assoberbado - Não tenho tempo.
  5. Olhar o futuro é enxergar a consequência do presente.
  6. Quer fazer esquecer do tempo? AME.
Antes de trabalharmos o TP5 distribuí o texto "A leitura - fruição do texto". Depois debatemos e passamos os slides sobre a estilística. Analisamos as unidades 17 e 18 e realizamos as atividades 5,7 e 8 da seção 2, Unidade 17; 2 e 6 seção 1; 11 e 12 seção 2 da unidade 18.
Foi solicitado aos cursistas a aplicação do Avançando na Prática da página 93.
Formamos trios onde cada um recebeu um envelope com diversos tipos de textos para análise.Na socialização podemos perceber o estilo de cada um e observar a coerência e coesão.
Voltamos aos slides sobre as unidade 19 e 20.
Realizamos as atividades 5 da página 127. Foi solicitado que escolhessem um Avançando na Prática para aplicá-lo na sala de aula.
Trocamos idéias sobre o PROJETO e encerramos com a mensagem " Tempo certo".

Tempo certo

De nada adianta querer apressar as coisas
Tudo vem ao seu tempo,
dentro do prazo que lhe foi previsto,
mas a natureza humana não é muito paciente.
Temos pressa em tudo
e aí acontecem os atropelos do destino,
aquela situação que você mesmo provoca por
pura ansiedade de não aguardar.
Então alguém podería dizer:
Mas qual é esse tempo certo???
Bom, basta observar os sinais...
Quando alguma coisa está para
acontecer ou chegar até sua vida,
pequenas manifestações do cotidiano,
enviarão sinais indicando o caminho.
Pode ser a palavra de um amigo,
um texto lido, uma observação qualquer;
mas com certeza, o sincronismo se
encarregará de colocar você no lugar certo,
na hora certa, no momento certo,
diante da situação ou da pessoa certa!!!
E talvez seja por isso que você esteja agora
lendo essas linhas...
Tente observar melhor o que está a sua volta.
Com certeza alguns desses sinais já estão por
perto,
e você nem os notou ainda.
Lembre-se que :
O universo sempre conspira a seu favor.
Quando você possui um objetivo claro e uma
disponobilidade de crescimento.

Paulo Coelho

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